Filmes de Guerra, Canções de Amor...

Certo dia, lembro-me que vieram me perguntar por que o título do meu blog era "Filmes de Guerra, Canções de Amor". Boa pergunta! Nem eu sei ( kkkkkkkkkkkkk Mentira) :)
A origem do nome deste espaço democrático anárquico de coisas escritas e/ou copiadas ou inventadas ou psicografadas (ainda não cheguei a este estado mental, obviamente), vem de uma música dos Engenheiros do Hawaii de mesmo título.
Esta música está no disco Amarelo (A Revolta dos Dândis - 1987), que seria o primeiro da Trilogia dos Engenheiros do Hawaii (falarei disso em outro post),  baseada no rock progressivo e, também, marcou a estreia de Augusto Licks na Guitarra (Aliás, a formação Gessinger, Licks e Maltz em minha opinião, é "A FORMAÇÃO" da banda.).
A letra da música, é deveras interessante e merece uma atenção para a interpretação. Segue:

Filmes de Guerra, Canções de Amor 
 

Os dias parecem séculos, quando a gente anda em círculos
Seguindo ideais ridículos, De querer, lutar & poder

As roupas na lavanderia, o analista passeando na Europa
As encomendas na Bolívia e nas fotos um sorriso idiota

Os dias parecem séculos e se parecem uns com os outros
Como enfermeiras em filmes de guerra e violinos em canções de amor

A seguir as cenas obscenas do próximo capítulo
É só virar a página e o futuro virá

Filmes de guerra, canções de amor, manchetes de jornal, ou seja lá o que for
Há sempre uma história infeliz esperando uma atriz e um ator

Há vida na terra, há rumores no ar, dizendo que tudo vai acabar
(Mais uma história infeliz esperando uma ator e uma atriz)

Não tenho medo de perder a guerra, pois no fim da guerra todos perdem
No fim das contas as nações unidas, 'tão sempre prontas pra desunião

Não tenho medo de perder você, desde o início eu sabia
Era só questão de dias, um dia iria acontecer

Preciso beber qualquer coisa, não me lembre que eu não bebo
O que só nós dois sabemos, nós sabemos que é segredo


Há um guarda em cada esquina, esperando o sinal
Pra transformar um banho de piscina, numa batalha naval

Agora sinto um medo infantil, mas na hora certa afundaremos o navio
Então dê um copo de aguardente, para um corpo sentindo frio

Preciso beber qualquer coisa, você sabe que eu preciso
E o que só nós dois sabemos, já não é mais segredo

Se alguém, seja lá quem for tiver que morrer, na guerra ou no amor
Não me peça pra entender. Não me peça pra esquecer.

Não me peça para entender. Não me peça pra escolher.
Entre o fio ciumento da navalha e o frio de um campo de batalha

Chegamos ao fim do dia. Chegamos, quem diria?
Ninguém é bastante lúcido, pra andar tão rápido

Chegamos ao fim do século, voltamos enfim ao início
Quando se anda em círculos, nunca se é bastante rápido


Por Esse, é só!!
Let´s Vamos?? 

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